sexta-feira, 8 de julho de 2011

É bem a cara desse mundo, você só deve olhar pela janela..

Outra noite, numa dessas saídas com alguns amigos.. Estava tocando aquela música clichê do Jammil: “Sou praieiro”. Sabe aquela música que parece existir desde a época da sua vó, e ainda toca? O duro é ter que agüentar o coro desafinadíssimo acompanhando. Então veio o refrão: “Sou praieiro, sou guerreiro, to solteiro, quero mais o quê?” Será que a idade está realmente chegando, e a responsabilidade que vem em peso depois dos dezoitos anda tão gritante assim? Porque eu quero muitas coisas, coisas essas que não daria para transcrever aqui.. E não seria sensato. Se bem que sou a oposição a letra nada bem escrita da música, não gosto de praia.. Talvez seja um pouco guerreira, para viver no mundo de hoje, é necessário ser. E não, não estou solteira.. E não vejo como estar, pode ser um motivo satisfatório, que valha alguma comemoração ou canção. Afinal viver sozinho é muito vazio.. E desde quando vazio preenche alguma lacuna? E porra, eu quero tanto que chega a ser loucura, afinal todos gritando junto ao péssimo cantor.. Não querendo nada.

Escrito por: C.

domingo, 3 de julho de 2011

Eu exagero nas palavras, mas nos meus versos eu só encontro você..

Sabe quando mais um dia termina, e você sente o peso do tempo sobre seus ombros? Sinto a mesma sensação de desvaneio a cada pôr do sol. É você que faz do fim dos dias suportáveis, e a saudade e anseio de saber que é um dia a menos para contar, nos dedos.. Ou naquele calendário amassado, que guardo dentro daquele livro, com teu cheiro.. Após 24 horas, perfeitamente e demoradamente cronometradas, a mesma caneta marca um x, rabiscando um numero.. Levando embora mais um longo dia, até poder botar meus olhos de novo em você, nem dói tanto.. Tento não ser uma pessoa ensandecida, por mais que possa parecer um motivo subterfúgio. No fundo eu sei, que você sara todas as feridas.

Escrito por: Carol.