quinta-feira, 15 de julho de 2010

Lição.


Sempre em algum momento.. frequentemente ou não, mas ainda sim por um breve momento, sinto falta de todos que já estiveram em minha vida e foram embora.. mas sei que tudo acontece por algum propósito, ás coisas não são tiradas de você, você é livrado delas. Tamanha conclusão só vem com o tempo e maturidade, alguns talvez nunca consigam alcançar tamanha percepção. Creio que é importante tentar ver o lado positivo das coisas por mais duro que seja, sempre existe um, se não..o crie.

Escrito por: Carol G.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Respiração.


Quem é você que se esconde?
Que se fecha, não me responde.
Quem é você que não vejo sempre?
Mas sempre está aqui comigo, em mim.

Quem é você que grita e chora?
E segundos depois refaz o sorriso perfeito.
Quem é você que me mata por dentro?
E sempre me salva segundos depois, devolve a luz, o chão.

Quem é você que se cala?
Silencia-se, me machuca com tão pouco.
Quem é você que não toco sempre?
Mas me toca por dentro a cada batimento deste coração um tanto ferido.

Quem é você que mesmo longe me da a vida?
Não sei, não sei.. É só uma criança.
Quem és afinal menina?
Além de toda vida minha..

Escrito por: Carol G.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

24 horas.


Há dias, dias assim que prefiro a solidão, o silêncio. Essa paz, de fora, de dentro.. É tão satisfatório saber que o mundo lá fora dorme enquanto eu tento saber mais sobre ele, sobre mim. Há dias não escrevo nada suficientemente bom, completo, que me agrade. Há dias que não são para serem escritos e sim vividos, contemplados. É o que estou fazendo, observando, caindo.. Aprendendo. Descobrindo-me.

Escrito por: Carol G.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Motivo!


02:03, madrugada fria, pensamentos mórbidos.. Tempo ocioso, talvez para combinar numa sincronia quase perfeita com meu estádio de espírito.. Paradoxo. Peguei-me agora pouco questionando se os momentos de paz e felicidade que ela, só ela consegue me proporcionar, vale essa tristeza cravada no peito, de agora, desenhando mais um cicatriz nesse coração um tanto surrado, que contraditoriamente só ela consegue também machucar.. Enquanto ela não vier me salvar de mim, dessa maneira literal de transformar todo problema banal na quase terceira guerra mundial, essa insegurança.. Puro masoquismo! Bom, enquanto esse telefone a qual eu não desvio os olhos por muito tempo tocar, não, não vale. Não que seja conclusão para minhas perguntas, seria muito tola se achasse que para sentimentos a nível desse, existe respostas. Só é um fato da condição do meu amor por ela. Eu sei, eu sei.. Repito para mim mesma: Se aqueta coração bobo, no final ela por si vale qualquer dor, rancor. É meu amor, minha criança.. Menina minha, nina, rinha, minha rima..

Escrito por: Carol G.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Individual.


Não prendo ninguem a mim, não peço, não chamo, não ligo. Pra ser sincero tenho medo, e o medo do medo sempre é uma merda, medo de gostar, de precisar, medo de ser deixado, largado, trocado.. Por essas e outras prefiro fazer tudo sozinho, da mais certo.

Escrito por: Carol G.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Exceção.

Não sou como seus outros namorados. Não vou brigar, não vou mentir, não vou te trair. Vou ao cinema. Se quiser ir, maravilha. Senão, nos vemos em casa depois, porque eu vou voltar. E vou continuar voltando, mesmo que tente me afastar. Pode acreditar em mim ou pode continuar me testando, de qualquer jeito, os resultados serão os mesmos.

Seriado: Dawson's Creek

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Esperança.


Não sinto mais dor alguma.. Mas ainda penso, penso sempre e espero, como espero.

Escrito por: Carol G.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A parte mais difícil.



Tenho cada vez mais certeza que não nasci na época certa, no país certo, no planeta certo. Não consigo mais conviver com as pessoas, estou ficando dependente da solidão. Tanta gente igual, sem essência, onde o que vale é sempre a embalagem, o conceito que os outros vão fazer ao nosso respeito. Eu quero mais é que tudo se exploda! Que você e o que pensa se fodam! Chega de tamanha futilidade, no que se veste, no que se ouve, no que se fala! Onde nisso tudo entra a devida importância pelas idéias? Ninguém mais prioriza o que verdadeiramente tinha/devia ser fundamental.. Talvez o problema seja comigo, sou minoria e sinceramente? Não me importo! Prefiro ser vista com outros olhos pela massa do que mal vista por mim mesma. Sou tudo que tenho e sem duvidas, olhando as pessoas que me cercam.. Tudo que quero.

Escrito por: Carol G.

domingo, 6 de junho de 2010

Previsto.


Tenho tentado não me torturar, mas com aqueles velhos pensamentos mórbidos. Finalmente ou fatalmente estou aprendendo a não olhar pra trás, esquecer quanto tempo faz. Finalmente por que isso um dia viria acontecer, tínhamos plena consciência sobre isso, no momento que duas pessoas se afastam, elas estão irremediavelmente perdidas uma da outra. Não te conheço mais, não sei o que faz, aonde vai ou com quem vai. Ás vezes penso com certo rancor que talvez jamais tenha conhecido. E fatalmente? Isso era o que me restava de ti, as lembranças, ingenuamente junto com a esperança. Preferiria essa pouco de agora a esse nada que se aproximo, eu sinto. Ainda teria algo seu em mim.. Levanto então e encosto a porta devagar, conferindo num ultimo gesto inocente, com os olhos fixos no vão.. É, realmente é muito tarde, não estaria ali, nunca esteve.. Apago a luz. Hoje depois de meses dormirei com alguma certeza, não irá mais voltar. Se foi por inteiro. Enfim, não é mais metade de nós dois em mim.

Escrito por: Carol G.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Espelho!


Quem é você?
De olhar vazio?
Tão apaixonado?
E piedoso, sentindo pena de si mesmo?

Você conhece esse moço?
De olhar faminto e tão mórbido?
Olhos caídos...
Coração vazio...
E em pedaços...
Você nem liga para o que vê...
Ninguém liga...
Ninguém vê!

Moça bonita... Ah se eu existisse para você!
Moça, tão linda... Como meus olhos brilham ao te ver...
Para que tanta beleza?
Para matar meu velho espelho?
Que se pergunta em dúvida eterna...
Se pode?
Se vai?
Se vai poder?

Por simples fatalidade terrena e humana...
Quando olhamos no espelho...
Não vemos amor nenhum no brilho dos nossos olhos...
No meu espelho nunca encontrei o amor que eu preciso...
As vezes não encontro ninguém...
E as vezes nem espelho tem!

Escrito por: Filipe Lemes.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sórdido.


Já me sinto sufocada em ter que respirar o mesmo ar, todos os dias. Conviver com as mesmas pessoas, sempre. Ir aos mesmos lugares, várias vezes. Mais até então é tudo suportável, o que me atormenta é ter que presenciar tanta hipocrisia em uma pessoa só! Enoja-me a dualidade das pessoas, que hora amam, outrora usam.

Escrito por: Carol G.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O teu maior defeito, talvez seja a perfeição!


Um homem que fala aos corações de jovens, que fala de si, sem saber que fala de todos, um homem que em segundos viaja do amor ao ódio, um homem que com letras mágicas, palavras verdadeiras, fez alegrias, tristezas e sabedoria. Um homem que diz que não sabe por que merece ser chamado de gênio.

Pedro Bial se referindo a Humberto Gessinger em seu livro ; Crônicas.

Leviano..


Se me perguntassem quem foi á pessoa que mais amei na vida, não tenho duvidas que seria seu nome o primeiro a vir em mente. E se logo depois voltassem a especular sobre quem mais me fez sofrer, o seu não seria só o primeiro a vir a minha cabeça, como o único. O fato de lembrar constantemente de ti, não significa que me faça bem ou ainda, que te queira de volta. Posso ainda te amar, mais não mais me machucar. É só a discrepância do destino, não te culpo..não me culpo. Como todos, como sempre, é mais fácil colocar o peso da culpa sobre a situação. Então, que assim seja.

Escrito por: Carol G
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Se não sou, me farei!


Ainda não sei nada do mundo! E mesmo sabendo que nunca poderei saber muita coisa, tenho a curiosidade necessária para aprender o bastante pra se viver bem, ao menos viver. Cansei de apenas existir. Quero tudo, quero agora! Se não sou, me farei.

Escrito por: Carol G.



terça-feira, 1 de junho de 2010

Longe, longe, aqui do lado...



Mantive a rotina de todos os dias, ao acordar. Pensei em você, quis saber sem algum segundo dos vários minutos que você permaneceu no meu subconsciente, você pensou em mim de volta. E sinceramente? Quis que não pensasse, talvez tenha cruzados os dedos em um pedido com os olhos fechados, não sei, não me recordo. Só posso dizer com certeza que pedi para não pensar em mim de volta! Não quero mais assombrar você, muito menos seus primeiros pensamentos.. Logo depois já com os olhos fixos no espelho embaçado, com a escova na mão tremula e a mente longe, longe.. Ainda em você. Pensei com força, teria rezado se acreditasse nisso. Bom, coloquei toda concentração na minha fé, não em Deus, ou energia maior, mais em mim, queria te mandar boas vibrações, que você pensasse coisas boas ou bobas ao acordar, como, o quanto o filme da noite anterior tinha sido interessante, te renderia criticas positivas, sobre, o dia todo, no trabalho, na escola ou até mesmo sozinha, no ônibus voltando pra casa, enquanto mantinha a cabeça encostada no vidro, e pensava como não tinha suspeitado do cara idiota, inocente, era tão visível que ele no final seria o grande mal feitor, quem acabava com todas aquelas vidas inúteis, essa vida que cada um de nos mesmo destrói um pouco.. Não sei, queria que você só tivesse preocupações assim, pensamentos dessa proporção, piegas, banais, que não te ferisse, não te faria voltar a pensar nele na manhã seguida, só queria te poupar, entende?.. Agora aqui sentado nessa cama, que a pouco tempo atrás era nossa, ou muito tempo? Bom tanto faz, quando você foi embora, desaprendi a medir os segundos, minuto, a contar, somar, só sobrou esse grande dom de diminuir. Tanto faz, tempo é mero detalhe, é um grande nada. Não faz muita diferença. Antes eu conseguia medir o tempo quando você me abraçava e dizia qualquer coisa boba, que antes eu não prestava muita atenção, mas que hoje aqui sozinho, com essa luz fraca entrando pela janela, me faz remoer do dedo mindinho ate o ultimo fio de cabelo, de vontade de ouvir de novo, pra que eu recorde o som da sua voz, a sensação dos seus lábios úmidos tocando minha orelha, só para conseguir contar o tempo de novo.. O despertador toca de novo, me puxando desses pensamentos sórdidos, pulo de pé, afinal o tempo lá fora me chama! Antes de girar a ultima volta da chave na fechadura da porta e trancar meus pensamentos junto, peço com a mente vaga, as idéias já confusas, que tenha um dia bom, que não se lembre de mim, com o coração ferido.. Que o tempo que não sei mais contar, de o tempo para te trazer de volta! E como todas as manhãs.. Espero um dia, acabar com essa rotina.. E você volta, eu sei.

Escrito por: Carol G.

Caso Perdido

FIL & CAROL


Meus pais sempre disseram que eu não tinha futuro...
Esqueceram de perguntar se eu queria um!



Primeiro post'
Oi para todos...
E... é isso!