segunda-feira, 16 de julho de 2012
Dualismo.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Algum dia você entenderá.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Que o tempo escorra pelos dedos.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Constante.
Esse céu permanentemente escuro, muda o conceito de verão que me ensinaram. Caminhar sobre folhas secas, me lembra o outono.. Tanto faz, as estações deixaram de fazer sentido á muito tempo. Muita coisa deixou de fazer sentido. O sol quase não aparece mais por aqui.. E quando sutil ele nasce ou se põe, não consigo mais o ver. Fui idiota, acreditei que eu poderia trilhar caminhos errados quantas vezes quisesse ou pudesse, e você, o caminho certo, sempre estaria adiante, me esperando. Porém, você cansou, com toda a razão. Guardou todas suas coisas dentro de algumas caixas e se mudou. Desde então, não para de chover. Tenho de confessar, que quando me pego sorrindo, é por ver que ai o sol não parou de nascer, te ver assim tão bem, acalma significantemente a vida nessa casa escura. Pena não ser o motivo dessa alegria constante. Não importa. Quando você decidiu me deixar, mudar-se para uma casa mais bem iluminada, com uma grande janela, onde o sol irradia a casa inteira, muitas coisas em mim mudaram também. Você levou embora o egoísmo, aquele tão imoral e corriqueiro, de ser fiel a ideia que você deveria ser minha por direito, como se o amor viesse com titulo de posse. Mas ô, em algumas dessas caixas está meu coração, no meio da bagunça, da pressa em juntar seus pertences e sair porta a fora, sem me olhar nos olhos, você levou o sem querer. Não quero devolução, ele bate melhor perto de você. Feche a caixa e a guarde em algum lugar que não vá atrapalhar a circulação pela sala banhada pelo seu doce perfume.. E só mais um pedido, se é que posso.. Cuide bem dele, estando ou não dentro dessa caixa, ele é teu, mesmo que eu não mereça, ou não deva. Surrado, sujo, aos pedaços ou não, ele ainda é teu, como sempre será. E acredite quando digo, eu já não posso e nem tenho forças para remetê-lo a outro alguém. Palavra de quem seguiu caminhos errados tentando.